Aquele ‘rolézinho’ suave, sem cansaço e perfeito para fugir do forte calor que castigava.
Partimos para Pirenópolis em um sábado de manhã cedinho, encontro num café, um lanche sem presa e depois seguimos curtindo até o bem preservado Santuário Vagafogo.
Optamos em ir ao santuário imaginando que estaríamos em plena época das águas, porém ao contrário o calorão judiou bastante não só do cerrado, mas de boa parte do país devido ao El Niño.
A trilha dentro da mata foi um alívio para o calor e a passos lentos fomos curtindo o caminho, a umidade, o verde e a altura da mata de galeria e aquele clima bom que beira um riacho.
O Santuário Vagafogo é importantíssimo para a conservação da vida selvagem, um corredor de fauna e como o próprio nome diz, um santuário. Uma das primeiras RPPN´s do estado do Goiás.
A trilha é toda sombreada e tem árvores emblemáticas como um Jequitibá de respeito, com idade estimada de 350 anos. Trechos, ou quase em toda sua totalidade a trilha é calçada, suspensa, uma passarela de madeira que facilita e muito a condução, sendo possível ser percorrida por crianças e para a moçada da melhor idade.
O caminho é mesmo feito para ir devagarinho, curtindo, fotografando e observando tudo.
Existem pontos de parada e muitas árvores possuem placas com o nome popular e cientifico.
Passamos no poção, ou piscina, breve pausa e seguimos até a pequena cachoeirinha que batia um sol bem no ponto de banho. Ficamos ali um bom tempo, curtindo bons banhos, conversas, risadas, contemplação e com certeza uma boa revigorada.
Seguimos em frente pela trilha, adentramos até o ponto de meditação e redário, voltamos para a trilha principal e chegamos no grandiosos Jatobá que merece uma bom tempinho para ficar ali vendo sua grandiosidade. Seguimos até o fim pela bela trilha e finalizamos este passeio em restaurante com aquela comida típica goiana.
Barriga cheia e aquele preguiça, nada melhor que um bom banho e uma pausa para o descanso antes de uma noite em Piri.
No outro dia foi livre, acordar sem hora, tomar café papeando, degustando e aproveitando o momento. Depois de tudo arrumado, cada um pegou sem rumo...
Obrigadão pela companhia, prosa e energia boa.
Bora pra próxima que o caminho é longo

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Relato: Flávio Martins Santos

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