Pucón era um sonho guardado a anos na profunda e grande gaveta das vontades e classificada como daquelas viagens especiais do tipo ‘tenho que ir um dia’.
Fiquei sabendo de Pucón ainda em 2002 quando um amigo e conhecedor de vulcões, montanhas e coisas do tipo, mostrou algumas fotos ‘reveladas’ de uma viagem realizada ainda na década de 80. As cores “by: Kodak” e as paisagens da bela região deram um encantamento diferente de outras viagens, desta forma Pucón entrou na lista de viagens do sonho.

Foram anos e anos para chegar até este encanto de lugar que fica cravado entre vulcões da gigantesca Cordilheira dos Andes, que é recortado por fortes rios azulados e esverdeados, com seus gigantescos lagos, uma vegetação única e um clima pra lá de especial.

O Chile é um país ‘compridão’ e tem vários lugares que merecem destaque e também serem conhecidos e a região sul se difere e muito da paisagem mais desértica da região norte.
Pucón fica na região Auracanía, a capital é Temuco, cidade onde desembarcamos depois de um voo ligeiro partindo de Santiago.
Chegamos no aeroporto e fomos recebidos pelo Andrés guia e motorista do transfer contratado para a chegada. A estrada já ia mostrando vários lugares bacanas, as pastagens, algumas plantações de maçãs, o preparo dos fardos para o inverno que vem chegando, as casinhas com suas chaminés com leve fumaça e um frio agradável, bom para dar um clima especial de montanha. Durante o percurso Temuco > Pucón aquela conversa e curioso fui perguntando sobre tudo o que poderia encontrar em Pucón, até descobri o nome de um restaurante onde o Andrés usou um termo que aprendeu com Brasileiros, um restaurante BBB: “Bom, bonito e barato”.

Chegamos à Pucón e de cara no Hotel escolhido, o supimpa e cheio de charme Enjoy Pucon.
Pra quem vive acampando e fazendo trilha no meio do mato e passando perrengues de aventuras, um hotel deste estilo faz até um cabra valente chorar e se sentir como um rei.

Check-in feito, tralha guardada no quarto, aquele visual da janela e fomos dar um rolézão por Pucón... Começamos saindo pelos fundos do Hotel que dá para o belo Lago Villarrica.
Já de cara ficamos surpresos com a quantidade de gaviões que ficam beirando o gramado do hotel. Fomos logo colocar as botas na areia negra, vulcânica e que beira o lagão onde demos uma caminhada até a outra ponta da praia. Saímos pela rua que beira belas casinhas e quintais floridos até chegarmos na rua Ramón Quezada onde caminhamos mais um bocado conhecendo cantos únicos até a Avenida Bernardo O’H iggins, que é o ‘centrinho’ da simpática Pucón.
A passos lentos fomos conhecendo restaurantes, bares, café e se perdendo pelas lojas de equipamentos de atividades de aventura. Terminamos nossa caminhada retornando à O’H iggins só que no outro lado do Lago Villarrica, na Marina e Porto ‘Del Lago’.
Fomos ao Mirador La Poza e na rua Roberto Geiss tava, onde estava rolando uma feirinha bacana com produtos locais.
Voltamos passando pela Plaza Brasil e voltamos para a O’H iggins onde batemos um rango saboroso e com aquela pegada de Pucón.

Nossa rotina em Pucón foi realmente algo encantador, a simpatia do pessoal, o atendimento e prestativa foram marcantes, assim como visual, a arquitetura, o clima, os rangos e tudo mais.
Foram pela frente mais quatro dias com atividades na região de Pucón e todos os dias estão relatados aqui no DOCERRADO.com.

Siga vendo os outros relatos e dias nesta região, vale a pena conhecer este belo e simpático lugar chamando Pucón. Mais que recomendável e não tem como não se apaixonar pela região.
Gracias Pucón!!

Relato: Flávio Martins Santos

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