Pucón - Saltos de Palguín


 Região: Auracanía
 Local: Chile
 Data: 14/03/2024


O sol se põe bem mais tarde em Pucón, ao menos nesta época do ano que fomos (verão/outono) e comparando com o nosso ‘time’ aqui do Planalto Central. Para ter ideia nos dias que estivemos lá o pôr do sol era por volta das 20h.
Primeiro dia de rolé de aventura na região e tivemos um dia light, com tempo de sobra para saborear o café da manhã e só por volta das 10:30 que partimos para as Cachoeiras do Rio Palguín.
Saímos de Pucón pegando a estrada S-941, onde o visual faz valer a pena ir na janela e sem tirar os olhos de todos os detalhes.

Fizemos o percurso passando pelas cachoeiras abaixo:

O belo, imponente e ‘diferentão’ Salto Los Mellizos tem uma trilha curtinha, só que é a ‘maiorzinha’ deste rolé que fizemos, porém nada de pesado.
De cara tem um mirante onde a primeira coisa que chama atenção é a formação rochosa, o buraco por onde a água passa e todo o conjunto de beleza natural.
Depois passa pela ponte que vale também dar uma parada para boas fotos e entra na trilha que ao longo do caminho valem boas paradas.
É uma descia até o poço, tem escadinhas de madeira, cordas e conta com uma boa sinalização. Chegando no poço não tem como não ficar surpreso, ou ‘abobaiado’ com a beleza do Salto Los Mellizos. Cada cachoeira tem sua beleza, mas Los Mellizos é singular pela sua formação. Um buraco antes faz com a água passe por de trás da linda parede de pedras, essa que tem uma formação geométrica e uma tonalidade única. Na volta depois de atravessar a ponte novamente demos uma paradinha no simpático café que tem uma lareira chamativa e um visual bem acolhedor.

São 170 metros de queda e para até chegar nessa gigante e bela cachoeira, ou salto como é chamada por lá. Para chegar na La China é preciso apenas percorrer uma trilha curtinha, com um visual irado, que passa entre belas arvores e uma vegetação muito linda. Quando você chega na cachu tem um mirante que rende boas fotos e depois você consegue chegar bem pertinho da queda. A água é trincando de gelada e o borrifo da água que vem forte faz com que você não muito tempo ali tomando aquele banho.
O lugar merece mesmo muitas fotos e tem vários pontos para observar a La China. Pela trilha de volta passamos por um bosque onde Barbas de Velho despencam das arvores típicas, a diversidade de plantas, flores e a diferença de todo este visual em relação ao que estamos habituados faz mesmo ficar parados por um bom tempo observando cada detalhe.

Pegamos a estrada e bem pertinho paramos na recepção do Salto El Léon. Fomos caminhando por uma trilha larga, dessas belas estradinhas que vale a pena ir a passos lentos e curtindo sem presa alguma. Entre as grandes árvores e chegando perto das termais tivemos um daqueles contatos imediato de beija-flores com Caroline.
Situação resolvida e voltamos para a caminhada curtinha até o salto, mas antes vale a pena dar uma admirada no El Abuelo, um Coihue gigante, bela e majestosa árvore com seus 650 anos de idade e 45 metros de altura. Até a cachoeira é bem perto e a trilha possui um piso anti-derrapante e ao lado uma cerca viva natural que forma o caminho até a forte queda. Nem precisa perguntar se pode entra, mas não pode e nem precisa, a força é tanto que o borrifo da água faz o papel de te lhe dar banho. Vale a pena várias fotos e até se liga com equipamentos que não aguentam muita a água. Depois voltamos pelo mesmo caminho, uma passada nas termais para conhecer e no caminho a singular cena de um cachorro da raça labrador, uma fêmea já de idade e em sua boca um coelho abatido. Seguimos firmes até o transporte...


Relato: Flávio Martins Santos



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