Lajeado e Morada do Sol


 Região: Chapada dos Veadeiros
 Local: São Jorge - GO
 Data: 02 e 03/01/2025


Viagem de fim de ano, uma fuga e um descanso com aquela pitada de banho de natureza.
Embarcamos para a lindona Chapada dos Veadeiros nesta época de chuvas onde até um trovão encanta, fazendo a passarada cantar mais alegre e com as águas o cerrado esverdeia. Rios, riachos, ribeirões sobem e tem uns que de tão forte que ficam que nem rola de ir, inclusive muitos atrativos fecham.
Até brota água do chão, assim na trilha, em meio aos cristais que vira e mexe tem uma água correndo e mesmo assim arrumamos uns cantinhos bons para tomar um banho de ‘cachu’ e curtir estes dias de paz.

Fomos ali no Lajeado, pertinho de São Jorge e que chega ligeirinho. Até estava achando que por conta do tempo fechado não teria ninguém, mas tinha uma galerinha. Lugar bonitão, umas cachoeiras diferenciadas da Chapada e que inclusive dá para levar a molecada.
Trilha segura, sombreada e que vale a pena ser feita a passos lentos, para ir curtindo o visual. São 3 quedas e tocamos direto para a última e depois voltamos parando nas outras. Em cada uma reserve um bom tempinho para alguns mergulhos, tem o escorrega na pedra que é divertido e seguro e nos poços tem até uns banquinhos para você sentar. Ficamos foi quase a tarde todinha curtindo as cachoeiras até a hora da fome de comida de verdade chegar com força.

Segundo lugar e no outro dia o sol deu as caras com gosto e assim fomos para a Morada do Sol. Na entrada a porteira fechada e uma placa dizia:
Entrada apenas com guia”.
Entramos e fomos, somos guias e descemos até o estacionamento e já imaginando a Morada do Sol com gente, mas não com tanta como o de costume, afinal a Morada do Sol é considerada quase um clube da galera de São de Jorge.
Chegando no estacionamento deparamos com um vazio até assustador, não tinha ninguém.
Percorremos a trilha curtinho e fotografando cada beleza que aparecia, era um silêncio fascinante quebrado pelo cantos dos pássaros, o correr das águas, o vento na copa das árvores e alguns barulhinhos e estalos no meio do mato. Chega na cachoeira e quando olhei pra aquilo tudo sem ninguém e pensei:
É tudo nosso!!
Sabe aquela música que diz: “Sente a paz desse lugar...”?

Relato: Flávio Martins Santos

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