Serra da Mesa


 Região: Niquelândia - GO
 Local: Rancho do Hugo
 Data: 06/04/2007

No posto em Brazlândia o grupo já estava formado e seguimos em direção a Padre Bernardo. Paramos para comprar alguns itens que estavam faltando. No trajeto Brazlândia / Padre Bernardo logo depois da divisa e passando a entrada da Fazenda Barra do Dia tivemos um longo trecho esburacado, aumentando bastante o tempo previsto para a chegada. Depois da parada rumamos para Niquelandia por uma estrada com uma paisagem linda e o asfalto em boas condições. Sem contra tempos chegamos a Niquelandia e fomos comprar as iscas vivas para a pescaria.

A TRAVESSIA
Pegamos à estrada de terra que nos leva ao pesqueiro e ao chegarmos perto da pousada Serra da Mesa notamos que parte do caminho estava encoberto pela água. Tivemos que deixar os carros e atravessar as bagagens e tralhas de barco, tudo isso já com o auxilio do grande amigo Djauma, grande pescador e muito prestativo com aqueles que passam pelo seu rancho.

O RANCHO
Chegamos ao rancho do nosso amigo Hugo, onde fomos recebidos de forma calorosa pela sua mãe e por amigos. Depois um grupo saiu para a primeira investida aos Tucunarés e outro grupo ficou curtindo a praia, tomando sol e saboreando uma cerveja estupidamente gelada. La pelo final da tarde o grupo que tinha saído para a pescaria retorna e nosso amigo César deu o ar da graça em fisgar o primeiro Tucunaré. À noite curtimos uma fogueira, uma viola, muito papo e cantoria. Alem da animação da galera e um bom peixe assado, a lua deu as caras para completar a noite especial.

A PESCARIA
Sábado pela manhã a preguiça tomou conta do acampamento, o forte sol fez com que todos saíssem bem cedo de suas barracas e depois de um forte café da manhã partimos para mais um dia dentro da água. As águas do Lago da Serra são de uma clareza que passa certa segurança aqueles que temem entrar em águas profundas, pois perto do ponto que ficamos a profundidade chega a 10 metros. Depois do almoço partiu mais um grupo para outra investida na pescaria. Atravessamos o braço do lugar onde estávamos e apoiamos em uma galhada seca, local onde os Tucunarés ficam. Horas se passaram e nada dos peixes aparecerem, no barco ao lado os pescadores tiveram mais sucesso, vários exemplares foram capturados. Nos perguntamos o que estava acontecendo, se estávamos no mesmo local, utilizando mesmo tipo de isca e nenhum peixe beliscava. Então lembramos do fator SORTE e nos contentamos em passar o dia no meio do grande lago curtindo o visual, mas ainda assim continuamos tentando fisgar algo. E teve gente que ate tirou um sono, enquanto os peixes não davam as caras! À noite fizemos mais uma grande farra com uma panelada de arroz carreteiro, churrasco e muita alegria. A galera empolgada curtiu ate altas horas um bom som e um bom forró pé de serra. Pois amanhã seria a despedida, mas ainda tinhámos muitas cervejas para tomar antes de ter que largar aquele mundão e voltar à rotina da grande cidade deixa qualquer um triste.

DESPEDIDA
Desarmamos o acampamento e para despedida fomos a um churrasco na casa do Djalma, onde ficamos ate às 15 horas. Valeu a ida! O local sem duvida merece outros retornos, e o melhor de tudo foi a nova família que conhecemos, nosso amigo Hugo e sua mãe que tratou cada um como um filho. E que fique combinado entre aqueles que foram, o rancho do Hugo foi decretado como o novo ponto pesqueiro da galera DOCERRADO. Valeu Hugo!

Relato: Flávio Martins Santos

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